terça-feira, 20 de maio de 2014

em como o amor não tem barreiras


"Susana estava a estudar na universidade quando foi abordada por Mário, três anos mais velho, na pista de dança do então bar gótico “Disorder”. O medo do cabeça-rapada tatuado com cruzes suásticas e vestido de negro deu lugar à curiosidade. Nos dias seguintes, deu por ela a voltar ali na esperança de reencontrá-lo. Ele fez o mesmo. Era dia de Natal quando trocaram o primeiro beijo. Ela, filha de uma família de esquerda e criada em Cascais, desconhecia sequer que o homem por quem estava a apaixonar-se tinha já cumprido pena de prisão – por envolvimento num crime racial no Bairro Alto, em Lisboa."

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